“Assim como uma gota de veneno compromete um balde inteiro, também a mentira, por menor que seja, estraga toda a nossa vida.” (Mahatma Gandhi)
Símbolo da fecundidade e renovação da vida entre os Xamãs, o coelho também é símbolo nos dias atuais de uma sagacidade que quase é capaz de superar a das serpentes. Sagacidade essa que foi capaz de surrupiar uma das festas mais populares e antigas de que já se ouviu falar: a Páscoa. Conhecida como “Pessach” (passagem) entre os judeus, a Páscoa era comemorada entre os Hebreus em razão da saída desse povo às pressas da escravidão vivida no Egito. Era ordem divina escolher um cordeiro sem mácula, passar o seu sangue nos umbrais das portas dos Hebreus para que não fossem feridos de morte. Entre os Hebreus o coelho era um animal considerado “imundo”, mas mesmo assim ele conseguiu dar uma rasteira no “cordeiro” deles e se fez o “astro” principal da Páscoa. Depois de alguns “mil anos” “o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” predito por João Batista, a saber o Cristo, morreu nessa data importante para o povo judeu. O Cristianismo instituído a alguns anos depois, fez de Jesus o símbolo maior da Páscoa. Mais o Cristo cristão é fraco e prevaleceu sobre ele em nossos dias o coelhinho ardiloso e farsante. Na Páscoa “cristã” (ou será pagã?), quem prevalece e é mais lembrado, o coelhinho ou o Cristo-cordeiro? Além de tirar onda de “Playboy”, ao lado de milhares de mulheres bonitas e sensuais, o coelhinho farsante e burlesco ainda bancou de ator. Foi ele mesmo quem introduziu a “Alice” no abismo, no “país das maravilhas”, lugar onde ela caiu ao seguir o coelhinho branco. E nesse buraco continua caindo uma humanidade ignorante e alienada, sem entendimento e sem história, desprezando a cultura e vivendo de ilusões e mitos.
Anderson Luiz
Acho incrível suas observações sobre nosso mundo e humanidade!
Não pare de escrever nunca por favor!
Ótima semana!
Elcio
Muito obrigado Elcio! Continuarei a escrever sim! Se puder, ajude na divulgação do Blog! Grande abraço!